top of page

HISTÓRIA

Desde 2011, Vânia Januário, artista plástica formada em Belas Artes pela FACEN – Faculdade do Centro Educacional de Niterói, possui a franquia do bairro Tijuca, Rio de Janeiro, da Oficina de Desenho Daniel Azulay. A Oficina consiste em um curso de diversas modalidades dentro do segmento artístico “desenho e pintura”, o qual trabalha em cima de técnicas criadas pelo próprio artista plástico, Daniel Azulay. Após trocar algumas vezes de espaço no mesmo prédio, localizado na movimentada Praça Saens Peña, Vânia sentiu a necessidade de expandir suas turmas e resolveu procurar um lugar maior, já com uma infraestrutura mais adequada.

 

Bruno Januário, filho de Vânia, graduado no curso de Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense, conversando com a sua mãe, chegaram à idealização de um espaço cultural, a Casa de Arte e Cultura Luiz Januário (Luiz Januário é o nome do falecido avô de Bruno).

​

Encontraram um casarão de dois andares, com área externa e uma casa anexa, também na Tijuca, de arquitetura antiga, que já havia abrigado uma escola de teatro. A casa era perfeita para o projeto do centro cultural, apenas precisando de alguns ajustes e um pouco de reforma, para chegar à infraestrutura idealizada, que abrangesse todas as ideias planejadas para o espaço.

 

No projeto do equipamento cultural foi concebido um lugar onde não apenas houvessem aulas, mas também oficinas, palestras, workshops, eventos, clubes, festivais, etc. Um espaço em que todas as artes e culturas existentes pudessem ser contempladas das mais variadas maneiras e que a oferta de cursos também aumentasse, extrapolando o “desenho e pintura” e, por coexistirem no mesmo lugar, pudessem dialogar entre si. Que as linguagens artísticas pudessem se transpassar e se complementar ao mesmo tempo. Um espaço onde a pessoa que está fazendo teatro, poderia já ter aulas de canto, fisiologia vocal. Que na apresentação de dança, os alunos de moda e figurino criassem e executassem o vestuário dos dançarinos. Que os estudantes de canto e violão pudessem se apresentar juntos em um show dirigido pelo professor de teatro. O sonho foi de um equipamento cultural completo e autossuficiente.

 

Outra motivação na concepção do espaço foi a enorme demanda que a região da zona norte tem de equipamentos culturais e salas de apresentação. Apesar de ser considerada uma grande metrópole, a cidade do Rio de Janeiro não tem uma boa distribuição no quesito de ofertas de capacitação e fruição de artes e culturas fora do eixo Centro X zona sul. Os cariocas têm conhecimento desse dado, mas acabam se rendendo a um ciclo vicioso onde se aprende, se ensina e se consome nos mesmos lugares. A intenção da família, ao se pensar no CAC Luiz Januário, foi também a de quebrar esse paradigma e criar novas práticas e costumes na população.

​

As obras começaram em novembro de 2017 e em janeiro de 2018, a Casa de Arte e Cultura Luiz Januário já estava em funcionamento com aulas dos segmentos: música, canto, dança, teatro, para além do “desenho e pintura”, oferecido pela Oficina de Desenho Daniel Azulay, franquia da Tijuca, que continuou dentro da Casa como parceira do centro cultural.

​

Ao longo de 2018, ano de inauguração do equipamento cultural, foram realizados projetos idealizados internamente pelo produtor do espaço, Bruno Januário, assim como projetos recebidos de proponentes externos:

​

• Faísca #02 (evento de fotografia)
• Made in Brechó (6 edições)
• Oficina de Páscoa Daniel Azulay 2018
• Dia da Literatura Infantil no CAC
• Dia das Mães no CAC
• Sarau Infantil do CAC (4 edições)
• Sessão Livre de Modelo-Vivo do CAC (20 edições)
• Oficina de Origami
• Encontro de Arteterapeutas: Dança Circular
• Festa Julina do CAC
• ANIMACAC
• Oficina Encapando com Tecidos (3 edições)
• Mostra de Dança Cigana
• Oficina de Estêncil e Serigrafia
• Expo-Show Força Cósmica
• Oficina Infantil de Mandalas
• Clube Literário do CAC (2 edições)
• Dia da Consciência Vegana no CAC
• Dia da Visibilidade Negra no CAC
• Virada Cultural CAC Luiz Januário 2018

​

Para o futuro, já se planeja uma pauta maior e mais diversificada explorando também o campo do audiovisual com um cineclube, tanto infantil, quanto adulto, acompanhando nosso famoso Clube Literário do CAC.

​

bottom of page